quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Economia Sobrecarregada

A todo o momento a Economia está sujeita a um processo inflacionário reprimido. Com isso a demanda de bens suplanta a oferta, sendo um desequilíbrio que pressiona o sistema no sentido uma elevação rápida de preços. Quando o governo passar a controlar os preços; a tendência de a economia fluir livremente sai do seu curso natural.
Como esse controle não é geral, ocorrendo tradicionalmente em bens de consumo de primeira necessidade, os investimentos tendem a deslocar-se para os setores econômicos não controlados. Nos setores cujos preços estão administrados, os empresários são obrigados a voltar a atenção fundamentalmente para a venda de estoques. A conseqüência das ações administradas pelos empresários é queda ou esgotamento dos estoques, configurando-se a uma violenta queda na oferta. A economia sobrecarregada também é conhecida como economia vazia. Uma economia revela-se também sobrecarregada quando se tenta levar a frente uma política de projetos econômicos muito além dos recursos internamente disponíveis.

Fonte: Dicionário de Economia do Século  XXI 2ª ed

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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mercado Imobiliário

Foto: Sete Lagoas Mg
Pela curta experiência que estive trabalhando em uma imobiliária; pude perceber que neste mercado a população em geral (pelo menos no mercado de Sete Lagoas, Minas Gerais) é prejudicada pelos preços praticados pelos corretores, quando não há o repasse dos 5% por parte donos dos imóveis. Pois, os mesmo podem aumentar os valores em R$10 mil a 20mil reais os preços dos imóveis. Para um trabalhador acumular capital demanda tempo, e quando o mesmo estiver com dinheiro para dar entrada nos imóveis, são prejudicados pela valorização que ocorre dependendo da região semestralmente. Além do mais são prejudicados pelos corretores que às vezes valorizam para ganhar além dos 5% que são de direito dos mesmos. Por isso vai uma dica, pesquise em varias corretoras, pois, o mesmo imóvel pode ter grande variação. Também tente dar entrada maior possível, pois, quanto maior o valor da entrada menor será o valor final que irá se pagar no final do financiamento.
Outra utopia que existe por parte do Governe Federal é o Minha Casa Minha Vida, não existem casas no valor de R$ 100mil (pelo menos em Sete Lagoas), de construção nova e nunca habitada. Por exemplo, para um trabalhador deseja obter um financiamento de R$100 mil reais do Programa Minha Casa Minha Vida que tem uma renda de R$ 510 reais irá obter um financiamento no valor de R$61.852,56 reais sendo assim o restante terá de ser pago por quem está pegando o financiamento sento um total de R$ 38.147,44 reais além de um bônus que ele receberá de até R$17.000 mil reais Imagine que esse consumidor tenha uma renda restrita, sendo assim fica utópico conseguir este financiamento, pois, além de ter  despesas com alimentação, vem o aluguel, ficando assim mais distante o sonho da casa própria.
Sendo assim vale apena pensar sobre as políticas adotadas pelas corretoras e pelo Governo Federal nos financiamentos de imóveis para a população de baixa renda.

Segue abaixo uma dica de como calcular a Depreciação de uma Edificação

A)Método da Linha Reta
Trata-se da depreciação linear, ou da depreciação como função da idade da edificação com variação uniforme durante todo seu período de existência. A formula utilizada é:


D = E / Vt,

em que D é a depreciação em termos percentuais E a idade da edificações e Vt o tempo de vida técnica ou útil da edificação;

B) Método Parabólico de Kuentzele
Trata-se de um método que busca reconhecer uma lenta depreciação nos primeiros anos de vida de uma edificação, e uma depreciação rápida nos finais da vida útil dessa edificação. Para tanto, propõe-se uma equação parabólica representada por

D= (E / Vt)²


Métodos de Ross
Trata-se de um método que pretende alcançar o meio-termo entre os dois métodos anteriores e cuja formulação é:

D=[ (E / Vt) + (E / Vt) 2 ] / 2


Fonte: Dicionário de Economia do Século XXI
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Crescimento Econômico


Quando falamos de crescimento econômico não estamos correlacionamos em política fiscal expansionista, pois, esta não se mantém por muito tempo.
Em relação ao crescimento econômico países podem crescer um ano e regredirem em outro ou até crescer pouco em relação ao outro período analisado.
Esse efeito acumulado de diferentes taxas históricas de crescimento produziu, para nossos dias, uma enorme variação nos níveis de renda e de riqueza entre os países.
Para termos uma noção melhor sobre o estado estacionário em que alguns países cheguem, modelo de Solow é nos descreve que: por maiores que sejam as taxas de investimentos as economias convergem para um estado estacionário em que o volume de capital por habitante permanece em um nível constate. Os países ricos possuem um maior estoque de capital por trabalhador, por investirem mais e conseqüentemente a população cresce menos.
Ao contrario dos países mais pobres, que os estado estacionário e alcançado numa condição em que a disposição de capital per capita ainda encontra-se muito baixa. Isto torna o trabalhador pouco produtivo e consequentemente com pouca renda, não contribuindo assim para o crescimento econômico. A chave para o crescimento econômico consiste em ampliar os investimentos e reduzir o crescimento vegetativo da população. A poupança das pessoas forma um fundo que alimentara os novos investimentos.
O crescimento econômico medido pelo produto per capita poderá estar acima do crescimento da tecnologia apenas quando a economia estiver convergindo para um caminho para um caminho do crescimento equilibrado. Para que haja crescimento em um país e essencial torná-lo rico desenvolvimento da tecnologia e crescente qualificação da tecnologia isso determina as taxas de longo prazo. Quando alcançá-lo, o crescimento da tecnologia comandará todo o crescimento da economia.
Porem somente o crescimento tecnológico não faz um país crescer como um todo, mas, a qualificação dos trabalhadores também e importante. Um país pobre deve qualificar sua população de modo que saiba utilizar todos seus maquinários e computadores disponíveis com tecnologia avançada no país. A qualificação dos trabalhadores faz com que aumente o produto per capita com isso se meça o crescimento pela qualificação.
Portanto não adianta somente um país poupar e investir em no país, pois, é necessário perseguir a meta de elevação tecnológica e crescente qualificação do trabalhador.
Fonte: Desenvolvimento Econômico, Ricardo Feijó
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sábado, 19 de junho de 2010

Funcionamento do Regime de Metas para Inflação


O regime monetário de metas de inflação apóia-se nos desenvolvimentos Teóricos da Escola Novo-Clássica, que surgiu na década de 1970 como uma vertente crítica do monetarismo. A teoria novo-clássica funda-se em quarto pilares fundamentais: equilíbrio contínuo de mercado, com salários e preços reais flexíveis; neutralidade da moeda; hipótese de expectativas racionais; e existência de viés inflacionário na política econômica, que gera inconsistência temporal. O primeiro pilar indica que a economia estará sempre em seu nível ótimo de equilíbrio, no qual oferta e demanda se igualam como resultado dos procedimentos de otimização individual dos agentes (trabalhadores, firmas, consumidores). Em caso de choques exógenos, a economia se auto-ajusta, sem a necessidade de intervenção de políticas. O segundo pilar afirma que a variação na quantidade de moeda não produz nenhum efeito permanente sobre o nível de produção e de emprego nem no curto nem no longo prazo. A elevação na quantidade de moeda ofertada só resultaria em aumento do nível de preços. De acordo com o terceiro pilar, os agentes econômicos racionais maximizam as informações disponíveis para formar suas expectativas sobre o comportamento futuro das variáveis relevantes, agem como se conhecessem o funcionamento da economia e não cometem erros sistemáticos.
O desemprego é sempre voluntário e, na ausência de políticas-surpresas, estará no seu nível natural. O quarto pilar preconiza a existência de um viés inflacionário na política macroeconômica associada à existência de ciclos políticos eleitorais. Para atingir resultados de curto prazo que viabilizem sua permanência no poder em sociedades democráticas, os políticos adotam medidas inconsistentes, como a ampliação da oferta de moeda e/ou redução da taxa de juros para reduzir o desemprego.
Com a hipótese de expectativas racionais, a Escola Novo-Clássica diferencia-se da teoria monetarista, que admite a não-neutralidade da moeda no curto prazo, fruto da ilusão monetária dos trabalhadores que, por não perceberam que a política monetária expansionista reduz o salário real, aceitam trabalhar em troca de salário nominal mais alto. O agente com expectativa racional não está sujeito à ilusão monetária, porque sabe, tal como sugere a Teoria Quantitativa da Moeda, que uma maior oferta monetária provocará inflação. Assim, para ter sucesso em suas políticas, o governo teria de surpreender os agentes, com adoção de medidas inesperadas ou não-antecipadas. Porém, esse sucesso é passageiro, pois tão logo os agentes percebem o erro, eles ajustam suas expectativas e a economia real retorna ao equilíbrio, porém com um nível de preços mais alto. De acordo com o modelo teórico da Escola Novo-Clássica, com adoção de política-surpresa, tudo o que o governo consegue na prática é confundir os agentes e provocar distorções no curto prazo, em função dos erros de previsão.
Por essa razão, a Escola Novo-Clássica defende a tese de que o governo não deve utilizar a política monetária de forma discricionária, mas sim uma política baseada em regras claras e preestabelecidas, com vistas a manter a estabilidade dos preços. De modo a evitar um ambiente de incertezas e desconfianças em relação ao comportamento do governo e a credibilidade da política monetária, o Banco Central deveria ser independente, vis-à-vis o Poder Executivo, para formular e executar a política monetária.
A adoção do mecanismo de meta de inflação reforçaria a independência operacional do Banco Central, ao mesmo tempo em que o compromisso do Banco Central independente com uma meta explícita de inflação máxima serviria de âncora das expectativas dos agentes racionais. A adesão de economistas novo-keynesianos à hipótese de expectativas racionais levou ao surgimento do chamado "novo consenso" na década de 1990. Tornou-se amplamente aceito, entre os economistas, que a moeda tenha impacto sobre a produção e o emprego no curto prazo, porém mantenha sua neutralidade no longo prazo. De acordo com esse “novo consenso”, dada a existência de um viés inflacionário inerente à prática governamental, que se traduz em política inconsistente temporalmente, o regime de meta de inflação afirma-se como a melhor prática de política monetária.
Os elementos fundamentais do regime monetário de metas de inflação seriam: o anúncio prévio de uma meta numérica para inflação em prazo determinado, que serviria de âncora nominal para a coordenação de expectativas; o compromisso institucional com a estabilidade dos preços; a transparência na condução da política monetária, que permitiria monitorar e avaliar o desempenho do Banco Central; e a atribuição de liberdade ao Banco Central para utilizar os instrumentos com vistas à execução das metas.
O anúncio público das metas de inflação e a transparência na condução da política monetária confeririam ainda, como mencionado, maior credibilidade ao Banco Central independente. Além de assegurar maior comprometimento com a manutenção da estabilidade, o regime de metas teria a vantagem de reduzir o viés inflacionário, associado à política econômica (inconsistência temporal ou dinâmica), pois todos os demais objetivos macroeconômicos tornam-se subordinados ao objetivo da política monetária, que é a estabilidade de preços.
Identificado pelo novo consenso como a melhor prática de política monetária, o regime de metas de inflação comporta diferentes configurações institucionais, com distintos graus de flexibilidade para a ação dos bancos centrais ante as flutuações do crescimento econômico.
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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dolarização da Economia


A dolarização da economia é o processo pelo qual um país substitui a sua unidade monetária pelo dólar dos Estados Unidos. Esse processo pode acontecer em dois casos.
O primeiro caso é quando o país abandona a moeda nacional e passa a adotar o dólar como oficial; a partir de então, as transações econômicas internacionais, o comercio interno, os serviços e salários do país são feitos em dólar.
O segundo caso acontece quando a moeda nacional convive em paridade; ou seja, a moeda nacional é fixa em relação ao dólar americano à paridade de 1 para 1. A dolarização da economia é boa até certo patamar, pois, fortalecer a economia local (do país) no cenário mundial tornando-a mais competitiva. O ponto negativo dessa tomada de decisão do país em dolarizar uma economia é que, torna-se a economia local mais vulnerável a oscilações do mercado internacional principalmente americano.
Além do mais o país perde autonomia por não poder ter política monetária própria. Sendo assim qualquer política monetária restritiva dos Estados Unidos pode atingir um país dolarizado.
Esse processo aconteceu de dolarizar a economia aconteceu na Argentina em 1991 durante o Plano Carvalho e manteve um meio circulante composto de pesos argentinos e de dólares americanos de 1 para 1, em 2001 o país abandona a dolarização na Argentina voltando o peso ser a única unidade monetária naquele país.
No Brasil esse o processo de dolarização da economia ocorreu depois da implantação do plano real, visando a objetivo de valorizar a nova moeda. Outros casos mais recentes foram Equador 2000 e El Salvador em 2001.
Portanto o processo de dolarização ele pode tanto alavancar a economia de um país em curto prazo, limita os ganhos de senhoriagem e as possibilidade de um governo adotar uma política monetária adaptada às particularidades de desenvolvimento econômico local.

Fonte: SANDRONI;Paulo, Dicionário de Economia do século XXI,2ªed.,Rio de Janeiro, Ed.Record,2006.
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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Moeda e Inflação


O papel do Banco Central na economia é regular o estoque monetário do país, fazendo que a moeda não perca suas características fundamentais como: meio de troca, unidade de conta reserva de valor e padrão para pagamentos de diferidos (Dornbusch e Fischer, 1991). Porém, estudiosos sobre o assunto dissertam sua importância na economia, por causa da sua neutralidade e não neutralidade que pode haver no curto e no longo prazo.
A primeira coisa que devemos considerar na economia é se a moeda é endógena ou exógena. Alguns formuladores da política monetária não aceitam a possibilidade da moeda ser exógena, porque considera a moeda a importante a todo o momento na economia e não neutra no processo econômico.
Conforme Gremaud et. al (2000) “no modelo clássico existe uma separação entre o lado real e o lado monetário da economia”(Gremaud et. al (2000), p.98). As variáveis reais são determinadas pelo nível de emprego, salário real preços relativos, e as variáveis nominais são determinados pelos preços e salários nominais.
Podemos dizer que essa distinção entre lado real e o lado monetário nos mostra como funciona a neutralidade da moeda no modelo clássico. O modelo clássico nos diz que os salários são inflexíveis que só podem aumentar. Sendo assim os preços tendem a aumentar como os donos dos meios de produção tende a reduzir seus custos de produção, vai haver desemprego na economia. Entretanto, o governo não ira deixar a economia ter desemprego, ele vai expandir a oferta de moeda e por causa dos preços elevados, levando a economia ao pleno emprego novamente.
Já a não neutralidade da moeda consiste em que os indivíduos quanto mais transações ocorrem mais à moeda irá circular. Os indivíduos não iram gastar toda a sua renda, e sim parte dela será poupada, criando assim receita para o governo investir, pois através da poupança que os indivíduos fazem nos bancos, o governo converte em investimentos. Deve-se ressaltar que, uma economia recessiva ao extremo não gera desenvolvimento para o país. Uma economia com alto índice de desemprego diminui a receita do governo, pois, é através dos tributos que a população paga é que o governo gera suas receitas.
Quanto mais transações ocorrem na economia, mais produtos são produzidos, por causa dessa velocidade e transação, podemos expressá-la pela Teoria Quantitativa da Moeda - TMQ. De acordo com Gremaud et. al (2000) p.70, a TMQ e expressa por:

MV=PT

M = quantidade de moeda
V = velocidade de circulação da moeda
P = nível geral de preços
T =numero de transações

O termo V mede a velocidade de circulação em que a moeda circula, M é o estoque de moeda na economia que é multiplicada pela sua velocidade, sendo assim é igual a numero de transações realizadas PT. A quantidade de moeda que circula é que determina o nível geral de preços da economia.
Conforme o autor a equação fica mais bem arranjada da seguinte forma:

MV=PY
P = preço e;
Y= Produto real

Gremaud et. al (2000) se substituirmos o numero de transações pelo produto real, pois, quando mais produzimos mais transacionamos na economia. A quantidade ofertada de moeda na economia tende a ser igual à quantidade demandada, porque sendo assim é proporcional ao nível de produto.
O problema dessa teoria e que quanto maior a quantidade de moeda na economia, maior serão os preços cobrados pelos empresários, sendo assim a economia gerará inflação pela demanda excessiva por moeda.
Em uma economia que há um excesso de inflação, a moeda perde o seu poder de compra e assim a economia como um todo gerará desemprego por causa dos altos preços e os salários que os empresários terão de pagar para compensar suas perdas. Com um alto estoque monetário a situação inverte, porque a quantidade de moeda, faz com que o nível de produção aumente, tendo um efeito posterior nos preços, fazendo com que a taxa de desemprego diminua.
Conforme Mankiw (1998):

A teoria quantitativa da moeda afirma que o Banco Central, que controla a oferta monetária, controla em última instancia, a taxa de inflação. Se o Banco Central mantém estável a oferta de moeda, o nível de preços será estável. Se o Banco Central aumenta a oferta de moeda rapidamente, o nível de preços aumentara rapidamente. (Mankiw, 1998 p.118)

A inflação também interfere na taxa de juros; através das remunerações que os bancos pagam para as pessoas. Se um individuo deposita na poupança uma certa quantia de reais, e os bancos remuneram 6%, e a inflação no ano for de 4%, o individuo não estará mais rico em 6%; e sim em 2%. Isso se da porque a taxa de juros pagos pelos bancos é a taxa nominal, ou seja, sem descontar a inflação. Depois de desconta a inflação na remuneração, verifica-se que o aumento real ou a taxa de juros real, que aumentou o poder aquisitivo do individuo foi de 2% no ano.
Esse fato pode ser expresso pela equação que Mankiw (1998), adota o que se chama Efeito Fischer. Assim chama por homenagem ao economista Irving Fisher (1867-1947), ela e expressa da seguinte maneira:
i= r + π
onde que i é a taxa de juros nominal, r é a taxa de juros real e π é a taxa de inflação. Podemos verificar que a taxa de juros nominal é a taxa de juros real mais a inflação. Conforme Mankiw (1998), “a taxa de juros nominal pode mudar por duas razões: ou porque mudou a taxa de juros real, ou porque mudou a inflação”.
A variação da inflação interfere diretamente nos salários dos trabalhadores, mostrando quanto realmente eles recebem. Os trabalhadores recebem certa quantia de dinheiro no determinado período de trabalho, porém estes salários são chamados de salários nominais, pois os trabalhadores não conhecem o nível global de preços e assim esperam receber a mesma quantia dos salários reais. Se os níveis de preços aumentarem repentinamente, a demanda por trabalho irá também aumentar, pois a ilusão do trabalhador será que o salário real é maior, porém não é, já que a existência de inflação.
Da mesma forma ocorre com os produtores, quando os produtores percebem que há um aumento nos preços dos bens, sendo assim eles aumentam a produção, porém eles não percebem que os preços dos bens relativos também aumentaram, sendo assim eles aumentam a sua produção, assim aumentando seus custos, no curto prazo.
Devido todos essas informações geradas pelo mercado, a economia como um todo sofre impactos que podem ser sanados apenas no longo prazo. O objetivo do governo é fazer com que esses os impactos não sejam tão amplos, assim os formuladores da política econômica se preocupam o com a inflação e o desemprego. Essa relação entre inflação e desemprego posse se expressa pela chamada curva de Phillips.
Mankiw (1998) diz que:

A curva é um instrumento útil é para os formuladores de política econômica que influem sobre a demanda agregada porque representa uma simples de analisar a opção conflituosa entre inflação e desemprego implícita na curva de oferta agregada no curto prazo.

A qualquer momento o formulador da política economia pode decidir na demanda agregada, pois eles controlam a mesma; sendo assim ele pode escolher a melhor combinação entre inflação e desemprego ao longo da curva.
Portanto, um formulador da política economia tem de saber o momento certo da escolha entre a inflação e desemprego para que á economia não fique totalmente recessiva, não sofra um processo inflacionário tão extenso, para que a moeda não perca suas funções e não se torne uma moeda podre, onde que se precisa cada vez mais de unidades monetária para obter determinado bem.

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Como lidar com negociações conflituosas


Em negociações conflituosas onde a razão não tem vez, a melhor alternativa é voltar a nossas atitudes para o lado de com que estamos negociando, tomando essa atitude, o negociador estará mudando totalmente de rumo das negociações, e com isso surpreenderá os negociante. Um outro ponto importante quando se faz alguma negociação é saber ouvir o outro lado. Saber ouvir é fundamental, pois, assim poderemos fazer com as negociações mude de foco. Ouvindo o negociante, permite que se abra uma lacuna para que ele te e entenda sua opinião e não tome a decisões egocêntricas.
Um outro ponto para que as negociações continuem sendo bem feitas é, saber reconhecer o ponto de vista e a pessoa. Quando reconhece que a opinião e o ponto de vista do outro, mostra que estamos sempre prontos e abertos a conversas, e com isso cria-se um clima de entendimento. Reconhecer o ponto de vista da outra parte é, fazer com que reconheça sua competência. Negociações para se tornarem prazerosas tem que haver relacionamento aberto. E inaceitável deixar de ressaltar que, um fator que proporciona uma boa negociação, é o bom relacionamento com negociantes, gerente de setores, sindicatos etc. ela sendo mais transparente possível proporcional um melhor resultado onde ambas as partes ganham, e ajustar a futuras negociações não conflituosas.
E importante ressaltar que depois de reconhecido o ponto de vista do negociante, o negociador dever expor seu ponto de vista sem discordar de totalmente do que foi dito. É interessante advertir-se que, no momento da negociação a pontos em que o negociante está certo, e quando o estiver opinião contraria dizer que em sua em sua experiência foi diferente, assim não causará impactos negativos na negociação.
Portanto um bom relacionamento com as pessoas é o ideal para se conseguir êxitos em negociações conflituosas, com isso quem no final ganhará será ambos as partes.

Fonte: Revista HSM

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Crise: Socialismo não é solução


Com a crise ocorrida EUA, as ações do governo foram repensadas, por causa da ineficiência do mercado desregularizado. Em conseqüência desse fato os EUA tiveram o menor consumo de bens, consequentemente a China a importou menos matérias-primas e exporta menos produtos para o Ocidente, fazendo com que o preço das commodities despenque e o crescimento mundial não ocorra da mesma forma.
A partir destas evidencias foram colocadas em xeque o sistema de livre mercado. Evidencias no texto mostram que com o sistema capitalista, desde a o inicio da Revolução Industrial o PIB cresceu 9 vezes ate 2001enquanto a população cresceu 6 vezes, e a renda per capita crescendo 1,2% a.a.
Entre 1993 e 2006 o PIB teve um aumento de 1,2%a.a para 3,7%a.a, a população cresceu 18% enquanto o PIB per capita aumentou 40% pelo poder de paridade de compra (PPP). Isso mostrou que o sistema de capitalismo funcionou durante esse período, e agora esta funcionando em países com o antigo regime socialista (China, Alemanha, URSS, etc.).
As propostas keynesianas mostram o que a implosão de credito privado vis-à-vis a explosão do credito, serão ineficazes conforme já foi ocorreu em países como Japão, com amplas estatizações e alta inflação na década de 60.
O papel do Estado é somente garantir lazer, educação, saúde, segurança, justiça e infraestrutura; um Estado que é presente todo momento, ele fica sobrecarregado. O ideal é o estado somente fiscalizar e fazer com que as empresa invistam para proporcionar o desenvolvimento de uma nação.
Um Estado presente a todo o momento mostrou que é ineficiente, então podemos dizer que o socialismo segura desenvolvimento econômico e proporciona a coletivização de impostos e menos perspectiva para boa parte da população.
Nota-se que o socialismo não é a melhor forma de governo, pois, não proporciona um desenvolvimento endógeno. Crises vêm e vão, já ocorreram 93 países sendo que a queda do PIB em 47 deles foi igual e ou superior a 10% (Martin Wolf). Nesse momento de crise o Brasil deve aproveitar suas oportunidades pelas suas vantagens comparativas e o pelo seu enorme mercado interno.
Portanto crise de capitalismo deve ser superada com capitalismo, socialismo não e a solução.

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Discriminação de preços de 3º grau


Imagine uma situação em que um consumidor vá a uma empresa comprar uma determinada mercadoria com um preço X, e o produtor alegue que a marca é a melhor sendo assim o seu produto é melhor no mercado daquele seguimento.
O consumidor irá propagar que a sua mercadoria é a melhor dentre todas que ele pesquisou por causa, e uma de sua justificativa será o preço pelo bem que ele pagou.
Agora imagine um segundo cenário em que a empresa que produz o mesmo bem X, porém mude somente a marca e a qualidade do produto seja a mesma e ofereça ao mercado seu produto um preço bem inferior em relação ao produto X essa pratica na economia se chama discriminação de preços de 3º grau.
Conforme Pindyck 2005 a discriminação de preços de 3º grau é: Prática de dividir os consumidores em dois ou mais grupos com curva de demandas separadas e cobrar preços diferentes de cada grupo de consumidor.
Isso acontece por que normalmente cada grupo de consumidor (jovens, idosos) está disposto a pagar por preços bem menores do que do resto da população, porque sua renda é mais restrita.
Essa pratica também e muito utilizada em passagens aéreas para separar turistas de viajantes a negócios sendo que, o turista reservando sua passagem ele irá pagar um preço menor para os que estão precisando viajar a negócios no mesmo dia. Viagens à noite, divisão de classe em executiva e classe econômica, tudo isso é uma forma de captura a renda do consumidor.
Outra situação que se pode perceber é quando a tem shows na cidade, em que os ingressos são vendidos em lotes (ex: disponibilidade de 1000 ingressos por R$15,00.). Pelo fato de existirem consumidores que não estarão sujeito a variações de preços, o mesmo comprar o ingresso no local pagando um preço bem acima que em era oferecido.
Portando terminamos a nossa trilogia de descriminação de preços, em que todas as situações que eu descrevi, sempre quem produz é estará aumentando seu ganho de capital somente esta última que o ganho do mesmo proporcionara um benefício para o consumidor por causa da divisão em grupos.


Fonte: PINDYCK,Robert S., Microeconomia,6ªed,São Paulo EDITORA PEARSON PRENTICE HALL,2005,pag.331.

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Discriminação de Preços de 2º grau


Anteriormente discorri como as empresas cobram de cada consumidor seu preço de reserva (preço máximo que o consumidor está determinado a pagar por um produto).
Agora irei discorrer sobre a discriminação de preços de 2º grau, está prática que as empresas utilizam está mais perto de nossa realidade, por causa do ganho de escala (os custos médios de produzir um bem decrescem com o aumento da produção) que as empresas obtêm. A discriminação de 2º grau é a prática de cobrar preços diferentes por unidades para quantidades diferentes da mesma mercadoria ou mesmo serviço (PINDYCK, 2005).
Um exemplo mais próximo a todos nós é a eletricidade. Cada consumidor pode adquiri centenas de quilowatts-hora de eletricidade por mês, porém, a renda é restrita e à medida que seu consumo aumenta a sua disposição a liquidar suas dívidas diminui. O consumo dos primeiro quilowatts-hora de eletricidade é de grande importância, pois com ele o consumidor utiliza para as suas necessidades como: funcionamento da geladeira, iluminação da residência, etc.
Outra prática que de discriminação de preços de 2º é a cobrança por faixas de consumo (prática de cobrança de preços diferentes para certas quantidades ou ‘faixas’ de um produto). As empresas exercendo essa política geram um aumento na produção e maior economia de escala e pode aumentar o bem-estar por causa dos preços praticados serem menores, e aumentar os lucros dos empresários por consequência da diminuição dos custos de produção e aumento do ganho de escala.
Outros exemplos evidentes dessa prática são os produtos leve 3 pague 2 ou então leve 500g pague 300g, dentre outros.
Portando a prática de discriminação de 2º grau pode aumentar o bem-estar dos consumidores à medida que a produção expande a produção e reduz o preço do produto, em consequência deste fato faz com que os produtores maximizarem seus lucros.
Na próxima publicação irei terminar a trilogia de discriminação de preços que as empresas praticam.
Fonte: PINDYCK,Robert S., Microeconomia,6ªed,São Paulo EDITORA PEARSON PRENTICE HALL,2005,pag.330.
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terça-feira, 4 de maio de 2010

Discriminação de Preços de 1º grau


Nesta primeira publicação discorro sobre um assunto que todos os consumidores deveriam se perguntar, o porque que alguns produtos são mais caros para alguns consumidores e esses mesmos produtos são mais baratos para outros. A resposta é simples, o nome desta prática se chama discriminação de preços de 1ºgrau. Para a empresa o ideal seria cobrar preços diferentes a cada um de seus clientes, porém ela não consegue fazer isso por que existe um infinito de opções de produtos. E para cada produto existe um tipo de consumidor, que esta disposto a pagar um preço máximo, denominamos então o nome preço de reserva.
Essa prática que as empresas adotam se da pelo fato que, cada vez que as empresas produzem um produto elas tem um objetivo de chegar ao custo marginal (aumento do custo resultante ao aumento de uma unidade adicional)igual a receita marginal(variação na receita resultante do aumento da produção em uma unidade). Desse modo somando os lucros incrementados pela unidade adicional produzida, obtém-se o lucro variável(lucro descontado o custo fixos de produção).
Portanto para os empresários exercerem essa prática produzem até o ponto do custo marginal ser igual a receita marginal, capturando assim a renda dos consumidores que estão dispostos a adicionarem mais uma unidade de produto para satisfazerem suas necessidades.
Na proxíma publicação irei descorre sobre a discriminação de preços de 2º grau.
Fonte:PINDYCK,Robert S., Microeconomia,6ªed,São Paulo EDITORA PEARSON PRENTICE HALL,2005,pag.327.
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