quinta-feira, 6 de maio de 2010

Discriminação de Preços de 2º grau


Anteriormente discorri como as empresas cobram de cada consumidor seu preço de reserva (preço máximo que o consumidor está determinado a pagar por um produto).
Agora irei discorrer sobre a discriminação de preços de 2º grau, está prática que as empresas utilizam está mais perto de nossa realidade, por causa do ganho de escala (os custos médios de produzir um bem decrescem com o aumento da produção) que as empresas obtêm. A discriminação de 2º grau é a prática de cobrar preços diferentes por unidades para quantidades diferentes da mesma mercadoria ou mesmo serviço (PINDYCK, 2005).
Um exemplo mais próximo a todos nós é a eletricidade. Cada consumidor pode adquiri centenas de quilowatts-hora de eletricidade por mês, porém, a renda é restrita e à medida que seu consumo aumenta a sua disposição a liquidar suas dívidas diminui. O consumo dos primeiro quilowatts-hora de eletricidade é de grande importância, pois com ele o consumidor utiliza para as suas necessidades como: funcionamento da geladeira, iluminação da residência, etc.
Outra prática que de discriminação de preços de 2º é a cobrança por faixas de consumo (prática de cobrança de preços diferentes para certas quantidades ou ‘faixas’ de um produto). As empresas exercendo essa política geram um aumento na produção e maior economia de escala e pode aumentar o bem-estar por causa dos preços praticados serem menores, e aumentar os lucros dos empresários por consequência da diminuição dos custos de produção e aumento do ganho de escala.
Outros exemplos evidentes dessa prática são os produtos leve 3 pague 2 ou então leve 500g pague 300g, dentre outros.
Portando a prática de discriminação de 2º grau pode aumentar o bem-estar dos consumidores à medida que a produção expande a produção e reduz o preço do produto, em consequência deste fato faz com que os produtores maximizarem seus lucros.
Na próxima publicação irei terminar a trilogia de discriminação de preços que as empresas praticam.
Fonte: PINDYCK,Robert S., Microeconomia,6ªed,São Paulo EDITORA PEARSON PRENTICE HALL,2005,pag.330.
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