quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Teoria do Desenvolvimento na América Latina

Foto: Desenvolvimento
A chamada Teoria do Desenvolvimento surgiu, na América Latina, a partir da percepção por parte de um conjunto de teóricos que, ao observar a forma e o momento no qual a economia da região se articulou ao mercado internacional, chegou á conclusão de que o tipo de capitalismo que se consolidou em termos mundiais criava e ampliava e ampliava diferenciações em termos políticos, econômicos e sociais entre os países, que acabou por configurar, aqui, um sistema capitalista de produção periférico.
A primeira forma de expressão latente da Teoria do Desenvolvimento pode ser identificada na obra de Rostow. Com isso o autor argumentava que as diferenças político-economica-sociais dos países poderiam ser enquadradas em uma escala evolutiva de desenvolvimento. A escala evolutiva era composta por cinco etapas seqüenciais: as sociedades tradicionais, precondições para o arranco, a marcha para a maturidade, consumo em casa. Dentro dessa escala evolutiva, toda e qualquer economia poderiam ser enquadrada. Outros dois aspectos acerca da Teoria do Desenvolvimento merecem destaque. Primeiro – e pela própria ligação ás novas concepções de modernidades, ou seja, o desenvolvimento dependia não só da modernização das condições econômicas, mas também das condições sociais. Além disso, pelo fato de  desenvolvimento e subdesenvolvimento serem considerados apenas como aspectos distintos da mesma realidade, só poderiam ser distinguidos no âmbito quantitativo.
Na teoria de Rostow, formulou-se uma visão de subdesenvolvimento onde que a ausência de desenvolvimento, de forma que o atraso característico dos países subdesenvolvidos era explicado pelos obstáculos existente neles que serviam como entrave á plena modernização. Ou seja, o subdesenvolvimento era apenas uma etapa prévia ao desenvolvimento, visão, portanto marcada por uma concepção econômica “etapista”.

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